sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Um Homem de Sorte

Bom, como prometido, estou reativando a sessão Estante com a resenha de Um Homem de Sorte, de Nicholas Sparks, espero que vocês gostem porque eu amo escrever resenhas. Mas primeiro tenho que explicar: antes de postar aqui, eu envio a resenha para o Blog Livros e Fuxicos, de quem sou parceira e resenhista. Então, só depois de publicado lá, é que vou publicar no Pingentes.


Quando comecei a ler ‘Um homem de sorte’ o fiz sem nenhuma expectativa. Ouvi opiniões negativas de alguns amigos que leram o livro e não gostaram por o acharem previsível, e como tenho poucas experiências com Nicholas Sparks (na realidade li apenas dois livros dele), me pautei nessas incursões literárias e resolvi não esperar nada da leitura. Até a metade de livro me arrastei, achando-o monótono e sem graça, mas quando dei por mim, havia sido mordida pelo bichinho do romance e estava completamente encantada com Logan Thibault e com Elizabeth, e bastante enojada com o comportamento abusivo de Keith Clayton.

O livro conta a história de Logan que vai a pé do Colorado à Hampton para descobrir quem é a misteriosa mulher que o protegeu. Sendo mais clara, Logan é ex-fuzileiro americano e serviu por três vezes no Iraque. Durante os anos em que serviu as Forças Armadas americanas, Thibault encontrou no deserto do Kuwait a fotografia de uma loira misteriosa e desde que resolveu guardá-la a sorte esteve ao seu lado. Acreditando que tinha uma dívida com a mulher da fotografia, Logan segue até Hampton na companhia de Zeus, seu pastor-alemão e fiel escudeiro. Durante a jornada ele conhece Keith e Beth, e como é de se esperar de um livro de Sparks, há um triângulo amoroso às avessas.

Como em toda a narrativa de Sparks, a história nunca gira em torno somente do personagem central. Sendo assim, ‘Um Homem de Sorte’ nos mostra os relacionamentos familiares desenvolvidos nas pequenas cidades do sul dos EUA. Mas os personagens que realmente me marcaram foram Keith e Zeus. Keith Clayton é o típico valentão da escola que nunca cresceu. Casou-se com a mulher mais bonita da cidade apenas por status e se tornou policial para poder exercer o poder a seu bel prazer. Infantil, preguiçoso e mulherengo, Keith impede que sua ex-esposa tenha uma vida amorosa e tenta a todo custo mudar seu filho, para que ele seja mais parecido com o pai.

Sparks construiu bem seus personagens. Apaixonei-me por Thibault, senti raiva e nojo de Keith Clayton (por vezes tive vontade de jogar o livro na parede de raiva) e entendi Beth, apesar de também querer bater nela, às vezes. Ou seja, ele conseguiu seu intuito, eu vivi seus personagens a medida que progride na leitura.
Indico aos amantes de Sparks e aos românticos de plantão. Mas se você não gosta de romances e nem de histórias que se alongam demais, não tente ler ‘Um Homem de Sorte’, a não ser que queira se desafiar a uma leitura diferente do seu comum. Assim como eu, que escolhi esse livro como meu desafio de leitura do mês de Janeiro.

OBS: Sem falar que, na versão cinematográfica, Thibault é interpretado pelo belo ator, divino, belo, tudo de bom, Zac Efron...ainda não assisti o filme, mas assim que o fizer vou comentar aqui...aiaiai



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